A convidada da primeira entrevista ao vivo do Fórmula Ela foi a Garota da F1, a jornalista Rafa Oliveira, que produz conteúdo sobre Fórmula 1

Ser mulher e falar sobre Fórmula 1 na internet é um desafio, principalmente, quanto prestamos atenção na resposta do público ao ver uma garota falando sobre a mais alta categoria do automobilismo. Foi justamente em uma dessas situações, que a jornalista Rafa Oliveria, decidiu criar o blog “Garota da F1”.

A curtibana deu ínicio a ideia em 2018, quando ao comentar uma corrida teve como resposta “vai lavar uma louça”. No começo não revelava sua identidade, apenas era claro que uma mulher estava atrás da página, mas com o tempo se sentiu confortável. A resposta do público para a página foi ótima.

Durante a entrevista, Rafa recodou alguns momentos marcantes, como nos autódromos em 2019 e 2020 que as pessoas nas arquibancadas reconheciam ela como a “Garota da F1”.

Entretanto, nesses 6 anos de página ótimos momentos profissionais acontecceram, mas alguns outros ruins fizeram com que a jornalista repensasse o projeto. “Pensei sim em desistir, principalmente porque não é o que coloca comida na minha mesa. Eu tenho o meu trabalho” desabafa.

A paixão pelo esporte

O GP do Canadá de 2007 poderia ser apenas mais um grande prêmio que ela escutaria de fundo enquanto estava com sua família, mas nesse dia Rafa decidiu assistir junto com seu avô.

A paixão pelo automobilismo despertou ao ver Lewis Hamilton vencendo a corrida. Para Rafa, era a primeira vez que ela se via através de um homem preto no pódio, para o mundo também era a primeira temporada que um homem preto era piloto titular. Para o britânico, era sua primeira vitória, dentro de outras 103 que chegariam, e uma das primeiras vezes que ele, de cima do pódio, viu seu pai sorrindo orgulho dele.

Não poderia ter um Grande Prêmio mais significante para que Rafa se encantasse pelo automobilismo. Após esse dia, a jovem acompanhou todas corridas, e em 2017 começou a ir assistir do autodrómo da etapa de São Paulo.

Nos últimos anos, a presença feminina cresceu muito. Rafa sentiu isso no GP de São Paulo de 2023: para ela agora é 50% de mulheres. Algo que em 2017, estava longe de ser a realidade.

Veja o site da Garota da F1 aqui

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