Pedro Solly
Olá, Meu nome é Pedro Solly, tenho 22 anos, e estou aqui para abrir as portas da Sala Segura, o refúgio mais completo para quem é tão fascinado por esse gênero de jogos quanto eu. Antes de nos aprofundarmos na escuridão aterrorizante e irresistível que é o Survival Horror, permitam-me contar um pouco sobre a jornada que me trouxe até aqui. Sou um jovem amante da arte dos jogos eletrônicos, que vê muito além do entretenimento superficial em cada pixel e linha de código. Ganhador do prêmio de melhor projeto de extensão em rádio da mostra de comunicação 2020/2021 da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) com o programa PlayCon, minha paixão sempre me impulsionou a buscar mais. Já fui editor-chefe do site de cultura pop Amantegado e, atualmente, sigo apresentando o PlayCon na rádio da Unaerp e realizo entrevistas para o Colab On.
O fascínio por Survival Horror surgiu quando era apenas um garoto, tendo meu primeiro contato com “Resident Evil 2” no PlayStation. A estética sombria, a tensão constante e as mecânicas de jogo diferenciadas me cativaram imediatamente. Mas foi quando joguei “Resident Evil Code: Veronica” que meu coração foi fisgado. A partir daí, me aventurei por clássicos como “Silent Hill”, “Haunting Ground”, “Rule of Rose”, e a paixão se consolidou. Agora, você deve estar se perguntando: o que é exatamente o Survival Horror? Originado nos anos 90 com “Alone in the Dark” este gênero de jogos se caracteriza pela atmosfera opressiva e a sensação constante de vulnerabilidade. Você está isolado, os recursos são escassos e cada esquina pode abrigar uma ameaça mortal. Títulos como “Resident Evil”, “Silent Hill” e “Dead Space” são marcos dessa categoria, que não apenas arrebataram fãs, mas também influenciaram a indústria de jogos e até o cinema.
Mas por que um blog sobre isso? Desde 2017, estamos observando uma ascensão do gênero, uma nova onda de jogos pertencentes ao Survival Horror, sendo estes títulos novos ou retorno de franquias renomadas. Esse fenômeno é observado pelos jornalistas da área, entusiastas e profissionais da área, porém, não existe uma exata explicação para o porquê desse retorno do gênero, há várias teorias, meu objetivo é entender, tentar encontrar uma resposta. Sobre o nome Sala Segura, é uma homenagem às “safe rooms” da série “Resident Evil”, locais de descanso e reabastecimento onde os jogadores podem respirar longe dos perigos que os assombram e salvar o jogo. O logo, com uma máquina de escrever, também é um aceno a esses espaços, onde geralmente encontramos tal objeto para salvar o progresso do jogo.
No blog Sala Segura, pretendo trazer uma variedade de conteúdos: artigos aprofundados, podcasts envolventes, entrevistas e muito mais. Juntos, vamos explorar os corredores escuros do gênero e entender os marcos, origem, o futuro do Survival Horror, para quem sabe assim conseguir encontrar uma resposta para esse retorno do gênero. Então, preparem suas lanternas e carreguem suas armas. A Sala Segura está aberta, e vocês são meus convidados de honra para embarcar nessa aventura. Bem-vindos!
