O termo “slow fashion” foi cunhado, em 2004, por Angela Murrills, uma escritora de moda de Londres, como uma alternativa sustentável na indústria da moda. Este movimento destaca a diversidade, favorece a produção local, promove consciência socioambiental, fortalece a confiança entre produtores e consumidores, estabelece preços reais considerando custos sociais e ecológicos, e mantém processos de produção em escalas pequenas a médias.

Trata-se de um movimento que incentiva os consumidores a fazerem escolhas conscientes, considerando a origem, o processo de produção e o impacto das roupas no meio ambiente. O slow fashion prioriza a durabilidade e a qualidade das peças, incentivando os consumidores a investirem em roupas bem feitas que resistam ao tempo. Desse modo, contribui para a redução do desperdício têxtil, um problema significativo na indústria da moda.

Além disso, o slow fashion busca criar uma “sociedade multilocal” e uma “economia distribuída”, valorizando o que é disponível localmente. Isso cria uma sociedade simultaneamente local e cosmopolita, celebrando a diversidade em oposição à homogeneidade da globalização.

Transparência na cadeia de produção

A transparência no slow fashion informa a verdadeira origem dos produtos, destacando empresas de menor escala e reduzindo intermediários para aproximar consumidores e produtores. Assim, essa proximidade cria responsabilidade mútua, incentivando a produção de qualidade.

Ao evitar a produção em massa, o slow fashion promove preços justos que internalizam custos sociais e ecológicos, valorizando os produtores e evitando o descarte rápido de peças. Dessa forma, este movimento oferece uma abordagem socialmente responsável para uma moda mais consciente e sustentável.

Como adotar o slow fashion?

A chave está no consumo consciente. Isso significa considerar os impactos ambientais, sociais e éticos associados a cada escolha.

Algumas dicas são: 1) faça uma análise honesta do que você já possui; 2) avalie se você realmente precisa de uma peça antes de comprá-la; 3) evite compras por impulso e reflita sobre a real utilidade do item em sua vida; 4) quando for fazer uma compra, escolha roupas atemporais e versáteis que resistirão às mudanças de moda sazonais; 5) opte por marcas que priorizam práticas éticas, produção sustentável e transparência em sua cadeia de suprimentos.

Para saber mais, assista o vídeo abaixo!