A Síndrome de Asperger é uma condição do espectro autista (TEA) que afeta o desenvolvimento social e comportamental. Ela foi descrita pela primeira vez pelo pediatra austríaco Hans Asperger na década de 1940, mas só foi reconhecida como uma condição distinta do autismo na década de 1980.

Pessoas com Síndrome de Asperger geralmente apresentam habilidades cognitivas normais ou acima da média, mas têm dificuldades significativas na interação social, comunicação não verbal e em lidar com mudanças. Algumas características comuns incluem:

Dificuldades sociais:

Indivíduos com Asperger muitas vezes têm dificuldades em compreender as sutilezas das interações sociais, como expressões faciais, linguagem corporal e regras sociais não ditas. Por tanto eles podem parecer desinteressados ​​ou insensíveis, mesmo que não seja essa a intenção.

Padrões de comportamento repetitivo:

Muitas vezes, desenvolvem interesses intensos e específicos, dedicando-se por longas horas. Além disso, podem manifestar comportamentos repetitivos ou rituais.

Comunicação peculiar:

A linguagem pode ser um desafio para pessoas com Asperger. Embora tenham um vocabulário avançado, podem ter dificuldade em entender expressões, sarcasmo ou ironia. A comunicação não verbal, como contato visual e gestos, também pode ser problemática.

Sensibilidade sensorial:

Algumas pessoas com Asperger são sensíveis a estímulos sensoriais, como luzes estendidas, sons altos ou texturas específicas de roupas. Portanto, essas sensações podem influenciar seu comportamento e bem-estar emocional.

Dificuldades de adaptação às mudanças:

Mudanças na rotina ou no ambiente podem ser desafiadoras para pessoas com Asperger. Elas podem preferir consistência e previsibilidade em suas vidas.

Apesar dos desafios, muitas pessoas com Síndrome de Asperger possuem habilidades e talentos únicos em áreas específicas. Algumas características excelentes, como atenção aos detalhes e memória excepcionais, podem ser vantagens em determinados contextos.