A Finlândia e a Austrália têm adotado estratégias inovadoras para lidar com problemas cruciais da era digital, como desinformação e o uso das redes sociais por jovens. Na Finlândia, o foco está na educação. A incorporação de disciplinas sobre mídia nas escolas é um exemplo de como preparar diferentes gerações para identificar fake news e manipulações. Essa abordagem preventiva ensina crianças e adolescentes a avaliar criticamente as informações consumidas, criando cidadãos mais conscientes e menos suscetíveis a influências nocivas. Esse modelo, considerado referência global, reflete como a educação pode ser uma ferramenta transformadora na construção de uma sociedade informada.
Já a Austrália optou por uma medida mais restritiva: a proibição do uso de redes sociais para menores de 16 anos. A decisão, inédita no mundo, destaca a preocupação crescente com os efeitos psicológicos das redes e a exposição precoce a conteúdos inadequados. Embora proteja os jovens, a iniciativa levanta debates sobre liberdade digital e a eficácia de medidas restritivas em um ambiente onde o acesso à tecnologia é facilmente burlado.
Esses dois exemplos mostram como países podem adotar abordagens complementares. Enquanto a Finlândia fortalece a autonomia dos indivíduos, a Austrália busca limitar os riscos imediatos. Ambas as estratégias são valiosas e apontam para a necessidade de ações que equilibrem educação, regulação e inclusão digital responsável.