A gastronomia tem atraído cada vez mais jovens em busca de uma carreira criativa e apaixonante. Ana Clara Santos, de 22 anos, é um exemplo de como essa área pode ser o caminho para quem deseja unir amor pela cozinha com a possibilidade de fazer disso uma profissão. Natural de Ribeirão Preto, São Paulo, Ana decidiu deixar para trás sua graduação em Publicidade para se dedicar à culinária, com o objetivo de aprender as técnicas que vão ajudá-la a transformar a cozinha em sua principal forma de expressão.
Ana Clara compartilha suas motivações, expectativas para o curso de gastronomia e o que a inspira no mundo dos sabores e ingredientes. A jovem revela como a paixão pela culinária começou ainda na infância, quando ajudava a mãe nas receitas familiares, e como ela almeja não apenas ser uma chef, mas também um nome de destaque no cenário gastronômico.
João André: Para começar, você poderia nos contar um pouco sobre como surgiu seu interesse pela gastronomia?
Ana Clara: Bom, desde pequena sempre gostei de ajudar minha mãe na cozinha, sabe? Eu ficava fascinada ao ver como ela conseguia transformar ingredientes simples em pratos incríveis. Mas acho que a “decisão final” veio durante a faculdade. Eu estava fazendo publicidade e me sentia cada vez mais desconectada. Um dia, pensei: “Isso não é pra mim.” E comecei a pesquisar sobre cursos de gastronomia. Quando vi que havia uma possibilidade de trabalhar com algo que realmente me apaixonava, percebi que era a chance que eu estava esperando.
Então, você já percebeu uma conexão forte com a culinária desde a infância. Mas, o que mais te atrai na gastronomia? O que você espera encontrar nesse curso?
Acho que a gastronomia é uma forma de expressão. Cada prato, cada receita tem uma história por trás, e eu gosto dessa ideia de poder contar histórias por meio da comida. No curso, estou procurando aprender técnicas, claro, mas também espero desenvolver minha criatividade, entender melhor os aspectos científicos da cozinha e, principalmente, como trabalhar com os ingredientes de uma forma mais consciente e sustentável.
Mas me diz, como você imagina seu futuro como chef? Tem algum tipo de cozinha ou estilo que te interessa mais?
Eu ainda estou me descobrindo. Mas tenho um carinho muito especial pela cozinha italiana e mediterrânea. Gosto da ideia de fazer pratos simples, mas com ingredientes frescos e de qualidade. E, claro, quero trazer algo de autoral, que reflita um pouco de quem eu sou, misturando o tradicional com um toque mais contemporâneo. A longo prazo, gostaria de ter meu próprio restaurante ou até mesmo trabalhar com consultoria gastronômica.
E, ao longo dessa jornada, quais você acha que são os maiores desafios? A gastronomia não é uma área fácil, né?
Com certeza! A pressão, a correria, a exigência… Acho que o maior desafio vai ser aprender a lidar com tudo isso sem perder minha essência. Além disso, quero sempre aprender mais, então sei que vou precisar estar disposta a estudar muito, praticar bastante e também me adaptar às mudanças, como novas tendências ou diferentes paladares.
Mas, pensando de uma forma mais prática, como você está se preparando para o curso? Já tem alguma expectativa sobre o conteúdo ou a vivência acadêmica?
Estou bem animada para aprender tanto a parte técnica, como a de administração e gestão de um restaurante. Acho que esse lado de aprender a controlar o fluxo de trabalho, lidar com a equipe e fazer a parte financeira é tão importante quanto o domínio das receitas. Fora isso, estou me preparando praticando em casa, aprimorando minha habilidade na cozinha, testando receitas novas e assistindo vídeos de chefs renomados. Quero chegar o mais preparada possível, para aproveitar o máximo do curso.