Gêneros urbanos tomam conta do cenário musical

Foto: Arthur Santos

Nos últimos anos, o funk e o trap têm dominado as paradas musicais no Brasil, refletindo as transformações culturais e sociais do país. O funk, que já era popular nas periferias, expandiu-se globalmente, com artistas como Anitta, Kevin O Chris e Ludmilla levando o gênero para fora do país. Essa internacionalização se reflete em colaborações com grandes nomes da música internacional, como Cardi B e Snoop Dogg. Para se ter uma ideia, atualmente as duas músicas e vídeos brasileiros no YouTube pertencem a cantores de funk, os números passam de 1 bilhão de visualizações nas músicas de Mc Kevinho e Mc Fiot.

Já o trap, que emergiu das batidas do rap, consolidou-se como um dos principais estilos musicais da nova geração. Artistas como Matuê, Teto e Filipe Ret estão entre os nomes mais relevantes, trazendo um estilo que mistura elementos do rap com a estética e sonoridade eletrônica. Ambos os gêneros falam abordam temas que vão desde a ostentação até questões sociais e a realidade das periferias. Segundo dados da plataforma Spotify, o álbum de melhor estreia no aplicativo pertence ao trapper Matuê, que em 24 após o lançamento do álbum “333” alcançou a marca de 16 milhões de streams.

Em 2024, a fusão entre funk e trap se intensifica, criando novas sonoridades que continuam a moldar o cenário musical do Brasil e do mundo. Segundo a plataforma Billboard, dos 10 artistas mais ouvidos do Brasil, cinco pertencem ao funk e ao trap.

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