O cosplay é uma expressão artística que conecta fãs a personagens de jogos, animes e outras mídias, permitindo que eles explorem novas identidades e criem uma comunidade única.
Nesta entrevista, conversamos com Maria Clara Scuracchio, cosplayer apaixonada, para entender como ela descobriu o cosplay, seus desafios e como essa prática influencia o universo gamer.
Maria Reis – Como e quando você descobriu o cosplay?
Maria Clara Scuracchio – Descobri o cosplay através de amigos que participavam de eventos de jogos e animes. Foi quando eu estava começando a me interessar mais pela cultura geek.
O que você motivou para fazer seu primeiro cosplay?
Meu primeiro cosplay foi inspirado por um personagem de One Piece. Eu queria me conectar com outros fãs e expressar minha criatividade.
Qual foi o primeiro personagem que você interpretou e por que o escolheu?
Meu primeiro personagem foi Tony Tony Chopper, de One Piece. Escolhi ele porque adoro sua personalidade fofa e estilo.
Qual foi a reação das pessoas ao verem seu primeiro cosplay?
Acho que as pessoas gostaram do meu cosplay! Recebi muitos elogios e pedidos de fotos.
Como você se sentiu ao usar um cosplay pela primeira vez?
Me senti confiante e livre para expressar minha paixão.
Ao longo dos anos, quais foram os maiores desafios que você encontrou no mundo do cosplay?
Dificuldades em encontrar materiais específicos e superar a timidez em eventos.
Existe algum cosplay específico que você marcou mais? Por quê?
Meu cosplay de Sakura Kinomoto, de Card Captor Sakura, foi especial porque ela é minha personagem favorita e recebi muitos elogios.
Como você escolhe os personagens que quer interpretar?
Escolho personagens que eu amo e que tenham uma história interessante.
Você prefere cosplays de personagens de jogos, filmes ou animes? Por quê?
Prefiro cosplays de jogos e animes porque são mais expressivos e criativos.
Quanto tempo, em média, você leva para criar um cosplay do zero?
De 6 a 10 meses, dependendo da complexidade.
Você já fez algum curso ou aprendeu habilidades específicas para melhorar seus cosplays?
Sim, aprendi técnicas de maquiagem.
Qual foi o material mais desafiador de trabalhar até agora?
Trabalhar com EVA.
Já teve algum cosplay que não saiu como planejado? Como lidou com isso?
Sim, tive problemas com um cosplay da Felina de She-ra, pois queria criar uma apresentação cosplay para essa personagem. Aprendi a não me estressar e me adaptar.
Qual personagem de jogo mais te desafiou em termos de criação e interpretação?
Nozomi Tojo, de Love Live. Já que é um jogo de dança e eu sou péssima nisso.
Como é seu processo de preparação para eventos? Existe alguma rotina especial?
Preparo-me com antecedência, ensaiando poses e expressões.
O cosplay teve algum impacto na sua autoconfiança e autoestima?
Sim, aumentou minha confiança.
Você já sentiu algum tipo de preconceito ou julgamento por causa do cosplay?
Sim, mas ignoro. Lembre do que te faz bem.
Na sua opinião, qual é a principal diferença entre fazer cosplay de personagens de jogos e de outras mídias?
A complexidade e detalhes.
Como o cosplay te ajuda a se conectar com outros fãs de jogos e da cultura geek?
Nos eventos e redes sociais, as pessoas costumam vir falar comigo sobre meus cosplays e isso me ajuda a conhecermos pessoas novas com gostos em comum.
Qual é a pergunta mais comum que você recebe dos fãs de games quando está em cosplay?
“Posso tirar uma foto?” ou “Como você fez esse item do seu cosplay?”
Existe algum personagem de jogo que você considera um ícone do cosplay?
A Jinx de League of Legends..
Na sua visão, como o cosplay contribui para a promoção e popularização dos jogos?
Através da expressão criativa.
O que você acha que o cosplay traz para a cultura gamer que outras expressões não atendem?
Uma forma única de expressão.
Como você vê o papel do cosplay na comunidade gamer daqui para o futuro?
Espero que, crescendo e se tornando mais inclusivo.