Com o crescimento das redes sociais, muitas igrejas têm encontrado novas formas de engajar a comunidade e compartilhar mensagens de fé. Arthur Ribeiro, líder de comunicação da AD Brás Jaboticabal, explica como ele e sua equipe estruturam o conteúdo para fortalecer essa conexão. Desde a captação até a edição final, cada etapa é planejada para transmitir a essência dos cultos e garantir que a experiência de fé chegue às pessoas onde quer que elas estejam. Nesta entrevista, Arthur nos guia pelo processo criativo de produção de fotos, stories e reels, revelando os detalhes por trás de cada publicação.
Kelvin Vendito: Arthur, qual é o primeiro passo no processo de criação de conteúdo de mídia na AD Brás Jaboticabal?
Arthur Ribeiro: Tudo começa com a captação de imagem, que envolve o ângulo e a expressão do fotografado. Esse é o momento de explorar as melhores poses e ambientes do culto, para garantir uma imagem que realmente traduza a atmosfera do evento. A captação de foto é uma das etapas mais simples, mas continua fundamental para dar base a todo o conteúdo visual.
Kelvin: E como ocorre a edição das fotos para os posts?
Arthur: A edição é bem direta. Normalmente, ajustamos exposição e contraste para deixar as fotos bem iluminadas, o que a própria iluminação da igreja já facilita. Usamos predefinições automáticas, uma espécie de “filtro” que deixa a imagem mais uniforme e profissional.
Kelvin: Qual é o procedimento para postar as fotos no Instagram e Facebook?
Arthur: Após editarmos, as fotos recebem uma legenda com o nome do culto, data e nome do preletor. No Instagram, postamos em álbuns de até 20 fotos, conectando diretamente ao Facebook. Desse modo, o conteúdo é compartilhado simultaneamente em ambas as plataformas. Consequentemente, a mensagem alcança um público mais amplo.
STORIES DA AD BRÁS JABOTICABAL
Kelvin: E quanto aos stories? Como funciona a captação e edição para esse formato?
Arthur: A captação dos stories evoluiu bastante. Trabalhamos com um vídeo base, que deve ter entre 30 segundos e um minuto, para ser o principal do story. Assim, gravamos outros vídeos menores de no máximo 20 segundos que complementam o vídeo base, funcionando como “flashes”.. Na edição, escolhemos um vídeo base e adicionamos os pequenos vídeos como um resumo. Mantemos o áudio original do vídeo principal, e adicionamos o logotipo do culto na parte inferior. Enfim, esse processo é mais complexo, mas o resultado visual compensa.
Kelvin: E o que você pode nos contar sobre os reels? Como vocês produzem esse conteúdo?
Arthur: Os reels são resumos curtos do culto, capturados em vídeos de no máximo 15 segundos. É uma forma de mostrar momentos chave: começo, meio e fim. Na edição, selecionamos os vídeos mais impactantes, tratamos luz e contraste, e substituímos o áudio original por uma música, mantendo os reels com até 1 minuto e 30 segundos para garantir engajamento.
Kelvin: Como você vê o impacto desse trabalho na vida da igreja e de seus membros?
Arthur: Acredito que a produção de conteúdo é essencial para aproximar a igreja da comunidade, tanto dentro quanto fora do ambiente físico. Nossa missão é tornar a mensagem acessível, seja para os que estiveram no culto e querem reviver o momento, seja para quem está longe e deseja sentir-se parte.