Celebridades

Os Altos e Baixos da Fama Online

Amir Calil discute como Ribeirão Preto se destaca no cenário de influenciadores, apesar da falta de um líder na coluna social, enquanto Virgína Peporini e Pedro Maceira compartilham suas experiências no meio digital
Jornalismo de Celebridades de Ribeirão Preto amplia ares na Semana da
Moda em Nova York; Juliana Rangel (esquerda), jornalista, ao lado da influenciadora digital
e ex BBB, Bianca Andrade (direita), também conhecida como Boca Rosa.

No mundo dinâmico e desafiador das redes sociais, dois influenciadores digitais de diferentes origens, Virgínia Peporini e Pedro Maceira, compartilham suas experiências e perspectivas. Enquanto buscam o sucesso online, enfrentam pressões, “haters” e a constante evolução das tendências. Em paralelo, o colunista social Amir Calil analisa as mudanças na promoção de eventos e as interações entre marcas e influenciadores na cidade de Ribeirão Preto.

As tendências na internet evoluem rapidamente e Virgínia Peporini, influencer digital de 20 anos, nascida em Ribeirão Preto, acredita que consumir o estilo de conteúdo que ela produz é o essencial para se manter antenada, o que não é uma tarefa tão difícil, já que as redes estão na palma da nossa mão de forma prática e rápida. Nem sempre o conteúdo que gosta de consumir coincide com o seu conteúdo, mas quando isso acontece, ela precisa pesquisar para ver o que está em alta.

Com o aumento da fama-online, muitas vezes surgem desafios emocionais e pressões para manter uma imagem perfeita. A influencer disse que não sabe lidar bem com a pressão da fama e que está aprendendo ainda, mas afirma ter certeza que já melhorou muito desde quando começou. Porém, quando vê um comentário ruim ou um “hate” ela fica muito mal e aquilo fica martelando em sua cabeça.

Sobre o ambiente competitivo, Virgínia afirma “quando preciso lidar com outras pessoas do meio, percebo quanto ninguém tá aí pra ninguém, eles só querem saber de quem tem mais seguidores, quem está mais em alta”. Isso não a abala, mas ela confessa que não imaginava que seria assim, e o que faz é apenas ignorar esse tipo de pessoa e buscar as pessoas “reais” do meio.

Como influenciadora digital, Virgínia acredita que de forma geral enfrentar desafios significativos seja uma batalha constante, quem vê de fora julga muito fácil, mas assim como qualquer outro trabalho exige dedicação e saúde mental para lidar com os imprevistos do dia a dia. Não é uma tarefa fácil, e se ela pudesse dar um conselho para alguém que está começando, seria apenas

“COMECE! Por mais que o medo e a vergonha falem mais alto, você precisa começar de algum lugar. Ninguém nasce sabendo, você não vai obter resultados se não tentar. Então comece e acompanhe sua evolução, é uma jornada linda e sem ponto final, que pode resultar em algo tão grandioso que você nem imagina! E o seu eu do futuro vai agradecer o seu eu de agora por ter tentado”.

À medida que sua presença-online cresce, o influencer digital Pedro Maceira, de 33 anos, da cidade de Espírito Santo do Pinhal, afirma que este mundo-online e gratificante é essencial para o crescimento da sua loja, a Chaloe Modas, e para sua imagem pessoal também, gerando muitas parcerias que ajudam no seu crescimento como influencer. Ele afirma que a parte chata é lidar com pessoas e que há muitas cobranças do público, até mesmo em sua vida particular.

O influenciador tenta se encaixar e atualizar diariamente nas redes sociais que vão surgindo, criando conteúdo para todas, inclusive para o TikTok, que hoje em dia está muito em alta, e que também querendo ou não traz um aumento significativo para o Instagram, com maior alcance de público e visualização da página. Com a fama online vêm oportunidades, mas também responsabilidades, e a maior dificuldade de Pedro Maceira é em relação aos “haters”, que segundo ele são muitos e que a todo momento tentam derrubar suas páginas.

Confira abaixo a entrevista com o influencer digital Pedro Marinho Neto, que fala um pouco sobre sua vivência no meio digital:

De acordo com Amir Calil, colunista social do Jornal Tribuna, não obteve uma mudança significativa na maneira como os eventos sociais e as festas são divulgados e promovidos, pois nunca tivemos um veículo impresso de grande porte. “Nós sempre tivemos o Jornal Cidade, que era o jornal de maior circulação, mas ele tinha uma grande circulação pelo classificado e não pela leitura. Muitas pessoas compravam o jornal por causa do classificado – ‘Não, quero só o classificado, não quero o jornal’ – isso é uma tradição da cidade”, afirma Calil.

Diferentemente de cidades como Franca, São José do Rio Preto e Araraquara, Amir disse que em Ribeirão Preto não possui um colunista social líder pelo fato de nunca ter tido um jornal de grande porte. “Pior é que hoje tem as influencers, tem as blogueiras, que existe mas ainda não temos um líder na coluna social, apesar que todas as pesquisas que têm em Ribeirão Preto eu ganho com 66% enquanto um segundo colunista ganha com 103%”, conta Calil.

Ainda dentro da questão da mudança significativa na maneira como os eventos sociais são divulgados e promovidos, Amir Calil pontua que as classes B, A e A+ não prestigiam os eventos da sociedade de Ribeirão Preto, principalmente acima de 30 anos. Segundo o colunista da Tribuna, o que é frequentado tanto pela mídia online quanto pela mídia impressa são os jovens de 15 a 25 anos, pois essa idade sempre dominou os grandes eventos.

A mídia das grandes empresas é gerada pelas agências. Na opinião de Calil, as agências fazem onde o valor é mais alto. “Se meu veículo tem um valor baixo, as agências não anunciam, por mais que os resultados sejam muito grandes. Então elas preferem anunciar nos veículos maiores, que elas têm uma comissão de 20%, então elas anunciam na TV, na rádio ou em uma revista da cidade porque o valor é mais alto que a página de um jornal”, exemplifica Amir. Complementando, Amir ainda afirma que com a pandemia a maioria das empresas tinham uma parceria anual com os veículos e depois da pandemia, essas parcerias foram canceladas e agora elas fazem somente em datas comemorativas ou promoções.

Segundo o colunista social, a interação entre marcas e influenciadores não mudou nada. “Eu sou um influencer desde quando eu tinha 15, 16 anos. Então eu sou influencer, não sou só influencer digital, eu sou influencer na cidade. O que eu falo, as pessoas acreditam, mas isso é credibilidade”, menciona Amir Calil, usando ele mesmo como exemplo. Hoje tem influencer ou blogueira em todas as áreas, não existe um líder para isso, não teve muita alteração. Ribeirão Preto, por mais que seja uma cidade grande, não lidera em em redes sociais como Instagram, Facebook e TikTok.

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Os resultados obtidos demonstram que as empresas contratam influenciadores digitais para publicitar os seus produtos, criar notoriedade, construir uma imagem de confiança e aumentar as vendas.

O presente artigo tem como enfoque principal a análise sobre a influência dos influenciadores digitais e a sua importância no processo de tomada de decisão de compra.

 

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